quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

UMA MALA

Crônica

Não havia presentes lá. Não havia joias, dinheiro, roupas, papeis, remédios.

Havia muito tempo que os herdeiros tencionavam abrir aquela mala misteriosa para ver o que tinha dentro. Depois do corre-corre da despedida definitiva, chegou o tempo de vencerem a curiosidade.

Sua mala era objeto de segredo para todos. Todos mesmo. A cidade inteira sabia de sua existência por causa de um vazamento de alguém de dentro de casa ou de alguma pessoa que andava por lá com frequência. Era um fato-furado e bem furado.

O que tinha dentro daquela pesada mala? A curiosidade era aguçada por quem quer que soubesse do mistério.

Um dia viriam a saber. Ah! Isso viriam!

Chegou o dia da abertura. Todos de casa e os mais íntimos da família ficaram de olho. Abriram.

Havia uma bela coleção de pedras não preciosas. Isso. Pedras comuns, adquiridas nos riachos e à beira das estradas. O fato de não serem preciosas não significa que eram feias e sem valor. Não havia preciosidade no sentido em que entendemos. Não tinha valor pecuniário, mas o de um alguém que cultiva um hobby. Havia uma preciosidade de colecionador. A variedade de pedras em tamanho, formas e cores era imensa. Para ele isso bastava.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O QUE TODO MUNDO SABE

Chavão - Aquilo que todo mundo sabe e repete automaticamente denominamos chavão. Outros preferem dizer clichê. Ainda outros dizem lugar-comum.

Embalado nos chavões, aí vai o de hoje:

O computador mais importante e eficiente é o cérebro humano.

Peninha que nem sempre sabemos usá-lo adequadamente.


PROVÉRBIO

Parentes são os dentes, que mastigam para a gente.